Para pacientes com câncer, a Radiologia Intervencionista é uma aliada cada vez mais importante tanto na biópsia quanto no tratamento mais rápido, seguro e indolor. Segundo oncologistas a técnica pode ser utilizada quando o câncer não tem indicação cirúrgica, e principalmente nos casos de câncer de pulmão, mama,  ossos e rim. Para alguns tipos de tumores, a quimioembolização é a técnica de tratamento indicada. Pelo catéter, é injetada uma combinação de medicações quimioterápicas para eliminar as células cancerígenas, seguida de pequenas partículas para bloquear as artérias que alimentam o tumor. Este procedimento muitas vezes não significa a cura, mas estudos mostram que em grande parte dos casos reduz as lesões, as dores, melhora a qualidade de vida e pode aumentar a sobrevida. A quimioembolização permite evitar ou atenuar os efeitos colaterais das drogas, como quedas de cabelo, náuseas e vômitos.

Outra alternativa para o tratamento de tumores  é a Radioablação e a Crioablação. Sabemos que a destruição celular se faz quando as células são expostas a temperaturas extremas. Ou mais 70 graus ou temperaturas inferiores a – 70 graus celsius. Ambos procedimentos são realizados através da inserção de agulhas pela parede e guiadas por imagens de tomografia e ultrasonografia. A agulha quando  ligada a uma fonte geradora de radiofrequência faz com que o tumor seja destruído pelo calor e, quando ligado a uma fonte de nitrogênio é destruído pelo congelamento seco dessas células. Para cada órgão acometido por tumor existe uma melhor aplicação de uma técnica ou outra. Mas ambas com o mesmo objetivo: destruir o tumor.

Tem dúvidas? Dê uma olhada em Tudo de A a Z