O que é Aneurisma Cerebral?
Hábitos nada saudáveis, como vida sedentária, consumo de alimentos gordurosos, álcool, açúcar, fumo e uso de anticoncepcionais, são fatores que, quando associados, potencializam os riscos à saúde, pois favorecem o aparecimento de placas de gordura que obstruem, inflamam, enrijecem e rompem vasos, veias e artérias. Essa é a razão pela qual é cada vez maior o número de infartos, doenças circulatórias e casos de AVC (Acidente Vascular Cerebral) – mais conhecido como derrame, que deixa sequelas irreversíveis e pode causar a morte.
Porém outro fator importante, mas não tão conhecido, o Aneurisma Cerebral, dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria ou veia cerebral e que muitas vezes , não esta necessariamente diretamente aos hábitos de vida, mas ainda assim podendo ocasionar lesões cerebrais severas se não tratadas rapidamente.
Sintomas
Os indícios decorrentes da doença arterial são variados e podem acometer todo o corpo, entretanto, em alguns casos, os primeiros sintomas podem passar despercebidos e dependem do órgão que foi afetado. No caso do cérebro, uma dor de cabeça mais acentuada ou uma tontura podem ser sinais de um Aneurisma Cerebral ou então de um AVC Isquêmico, oclusão de uma veia ou artéria que interrompe o fluxo sanguíneo de uma região específica do cérebro, que pode ocasionar a perda repentina da força muscular ou da visão, tonturas, formigamento ou dificuldade em comunicar-se normalmente.
O sangramento dos vasos cerebrais é a forma mais grave e fatal, pois o rompimento de uma das paredes vasculares cerebrais podem ocasionar edemas e aumento da pressão intracraniana, provocando náuseas e vômitos, desmaio, dor de cabeça intensa e até a morte.
Exames, Diagnóstico e Prevenção
A maioria dos AVCs, sejam isquêmicos ou hemorrágicos, devem ser tratados com a máxima rapidez ao menor indício dos sintomas, e muitas vezes podem ser diagnosticados e até prevenidos como no caso de um Aneurisma Cerebral ou estreitamento de alguma veia ou artéria.
Felizmente, o diagnóstico e tratamento de doenças do cérebro, cabeça e pescoço, já são realizados por meio de procedimentos minimamente invasivos dentro da Neuroradiologia Intervencionista, em que um cateter é introduzido por um pequeno furo na virilha a fim de se diagnosticar qualquer alteração e evitar o rompimento de artérias e veias.
Tratamento do Aneurisma Cerebral
No tratamento do Aneurisma Cerebral, a forma menos invasiva de se tratar a doença se dá através da Radiologia Intervencionista pela técnica chamada de Embolização, que consiste em um tratamento endovascular por cateterismo. Um minúsculo cateter é introduzido na artéria femural pela virilha e através dele são colocadas micromolas para preencher o aneurisma, evitando o risco de ruptura.
“Nesse caso, as vantagens da radiologia intervencionista estão no menor risco para o paciente, por não ser tão agressiva, na rapidez da recuperação e no curto período de internamento pois em muitos casos o paciente é liberado em 2 dias para sua atividade cotidiana”, afirma Dr. Alexander Corvello, médico especialista em radiologia intervencionista, lembrando que a indicação é específica para cada paciente.
Tratamento do AVC Isquêmico Cerebral
As principais artérias do pescoço são as carótidas, que levam sangue ao cérebro e podem, eventualmente, ser acometidas pelo crescimento de placas de gordura em seu interior, obstruindo-as total ou parcialmente. Esse processo desencadeia o derrame cerebral por falta de fluxo sanguíneo, deixando sequelas neurológicas irreparáveis e podendo ser fatal. Dor de cabeça, tontura, escurecimento momentâneo da visão e formigamento de partes do corpo e perda de consnciênica são os principais sintomas da doença. Quando eles são mínimos, o tratamento é clínico, com medicações que ‘afinam’ o sangue. Entretanto, quando o estreitamento das artérias (estenoses) é superior a 70% existe a necessidade de tratamento.
“Neste caso, a radiologia intervencionista trata o problema com mínimas chances de complicações, através da dilatação das artérias carótidas e implante de pequena malha metálica no interior da artéria chamada stent. Este procedimento é realizado com a técnica de proteção cerebral que diminui significativamente as chances de complicação do procedimento quando comparado a outras técnicas de tratamento”,explica Dr. Alexander Corvello.
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