Já ouviu falar da relação entre hepatite e o tumor de fígado?
Existem vários fatores que aumentam o risco de tumores de fígado, no entanto, o que é mais recorrente é justamente a infecção crônica ocasionada pelo vírus da hepatite B ou C. Isso ocorre porque essas infecções levam a cirrose hepática e consequentemente podem originar uma maior incidência de tumores nessa região.

▪️Fatores de risco
Alguns fatores de risco não podem ser evitados, no entanto, esses tipos de hepatites geralmente podem ser transmitidos por meio de agulhas contaminadas, contato sexual sem proteção, parto ou transfusões de sangue.

Há também situações em que a cirrose pode ter origem alcóolica onde as células danificadas são substituídas por tecidos cicatriciais, mais propensos ao aparecimento de tumores.

▪️Tratamento para Tumores no Fígado

A técnica de quimioembolização hepática é uma das opções em casos câncer de fígado devido a seus bons resultados em casos selecionados. Através de um pequeno furo na virilha de 5 mm se introduz um microcateter e são injetadas micropartículas com nanotecnologia em que dentro delas se encontram pequenas quantidades de quimioterápicos e com isso retira-se a circulação do câncer ao mesmo tempo que durante 25 a 40 dias a medicação sai do interior das particulas e interagem com o câncer já sem circulação em seu interior, explica Dr. Alexander Corvello, especialista em Radiologia Intervencionista

Outro tratamento possível é a chamada Ablação por Radiofrequência onde através de um pequeno furo na pele perto do fígado se introduz uma agulha com o paciente antestesiado e ao alcançar o tumor do paciente a agulha é ligada em um gerador de radiofrequência ou microondas que esquenta a ponta da agulha que esta dentro do tumor e destrói o câncer de fígado.

É necessário, no entanto, realizar uma avaliação do estágio da doença e formas em que esses procedimentos podem auxiliar no tratamento, de forma a melhorar a qualidade de vida e proporcionar uma maior sobrevida ao paciente.